Frente aos problemas ocasionados pelo consumo de combustíveis fósseis: falta de disponibilidade deles em alguns países, dependência energética, pressão econômica causada pela submissão às importações e ainda os efeitos ambientais ocasionados pelo uso deles; há anos pesquisas vêm sendo desenvolvidas para tornar possível utilizar os recursos naturais renováveis que o planeta tem a oferecer.
A Terra recebe cerca de 2000 kWh/m² de radiação solar por ano nas regiões próximas à Linha do Equador. E, ainda que esteja afastado da Linha, como no norte da Europa e estando no período do inverno, a radiação solar ainda é suficiente para suprir às necessidades básicas, como esquentar a água das casas.
Essa radiação, todavia, não oferece apenas a possibilidade de captação de calor (Energia Solar Térmica) e a geração de energia elétrica (Energia Solar Fotovoltáica), ela possibilita que no planeta apareçam outras energias renováveis, como a Eólica que surge a partir das diferenças de radiação solar no planeta, a Maremotriz ocasionada, também, pelos ventos, e a Bioenergia que utiliza o princípio básico da fotossíntese para produzir energia.
Assim, por ser precursora de tantas outras, decidi que minha primeira publicação no blog seria sobre Energia Solar.
Bem, como brasileira, nordestina e orgulhosamente, cearense, não poderia deixar de falar sobre o maravilhoso empreendimento que está entrando em fase de teste e que será inaugurado próximo mês em meu estado. Lembrando aos que possam vir a perguntar que eu não trabalho para nenhuma empresa. Sou Estudante. Não ganho um tostão sequer para fazer propaganda, portanto, a única razão para eu mencionar a empresa e o empreendimento é que devemos dar “à César o que é de César”.
O artigo é de um site que eu gosto muito de acompanhar o Jornal da Energia http://www.jornaldaenergia.com.br/
Achei maravilhoso, além de gerar uma energia completamente renovável, ainda vai possibilitar a criação de inúmeros empregos no estudo e os estímulos às pesquisas no ramo. A Universidade Federal do Ceará, onde aliás eu estudo, e a Universidade Estadual do Ceará têm se mostrado empolgadíssimas com a valorização que investimentos em energias renoveis têm trazido.
Além dos laboratórios e de diversos estudantes de pós-graduação, ainda há aqueles que, como eu, se empolgam ainda na graduação para estudar nesse campo.
O Ceará tem um potencial solar invejável e um potencial eólico que o coloca que uma posição extremamente favorável para os investimentos nessas formas de geração de energia elétrica.
MPX inicia operação em testes da primeira usina solar fotovoltaica do País
A MPX, emprewww.jornaldaenergia.com.brsa de energia do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, conectou ao Sistema Interligado Nacional (SIN) a primeira usina solar de geração de energia em escala comercial do Brasil, a MPX Tauá. O empreendimento entrou em testes e tem a inauguração marcada para 3 de junho. Localizada no município de mesmo nome, no sertão do Ceará, a usina tem capacidade instalada inicial de 1MW, o suficiente para abastecer 1,5 mil famílias. A planta fotovoltaica recebeu investimentos totais de cerca de R$10 milhões, sendo que US$700 mil foram financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
“Estamos orgulhosos do sucesso obtido com essa iniciativa e queremos contribuir com a expansão da geração solar no Brasil e o desenvolvimento da tecnologia para a diversificação da matriz energética. O potencial de abastecimento complementar com energia solar é grande no país”, comemora Marcus Temke, diretor de implantação e operação da MPX. O executivo destaca que a planta é a primeira fora de laboratórios e conectada à rede elétrica, uma vez que as iniciativas anteriores eram levadas a cabo por universidades ou em programas de eletrificação nos sistemas isolados.
O planejamento da MPX para a expansão da geração solar está adiantado. A empresa já possui autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e licença da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) para aumentar a capacidade da usina para até 5MW. O projeto final concebido pela empresa para a planta de Tauá chega a 50MW. Quando essa potência for atingida, 77,4 milhões de kWh serão injetados na rede elétrica brasileira anualmente.
Hoje, a usina ocupa uma área de 12 mil metros quadrados e conta com 4.680 painéis fotovoltaicos, que absorvem a luz do sol para transformação em energia elétrica. Distante cerca de 360 quilômetros de Fortaleza, capital do Ceará, a MPX Tauá está conectada ao Sistema Interligado Nacional através de subestação da distribuidora Coelce, a partir de uma linha de 13,8 kV e 12 quilômetros de extensão.
A MPX também já firmou parceria com a Universidade Estadual do Ceará (UECE) para o monitoramento e análise dos dados obtidos na operação, o que orientará a expansão do empreendimento. Dados emitidos pela estação meteorológica da usina serão transferidos, em tempo real, para os computadores da universidade, e estudantes serão capacitados na área de energia solar.
Os painéis da usina foram fabricados pela empresa japonesa Kyocera, com experiência de mais de 30 anos no setor. Segundo a MPX, a cidade de Tauá foi escolhida por seus ótimos índices de radiação solar ao longo de todo o ano e por se destacar em infraestrutura. A companhia também destaca que, durante a construção da usina solar, metade dos trabalhadores foram recrutados na própria cidade.
Bem, por hora é isso.
Espero publicar mais em breve!
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